Esse “Residente Evil”, porém, tem um belo atrativo para os fãs da franquia: personagens dos antigos trabalhos, inclusive mortos (!), retornam. “Foi algo como: ‘vamos trazer a família inteira de volta’. Tem gente que trabalha nesse filme comigo há 10 anos”, comenta Milla.
Michelle Rodrigues, que viveu Rain Ocampo no primeiro longa, é uma delas. Sua personagem, morta originalmente, é clonada pela Umbrella e agora existem duas versões de Rain: a boa e a má. “Quando recebi o convite, me senti enjoada num bom sentido. Mas foi interessante, deu para brincar dessa vez com diferentes faces da personagem”, afirma.
Segundo Anderson, marido de Milla, produtor de todos os cinco trabalhos e diretor de três deles, a filmagem de um sexto e último filme (o que igualaria a série original do videogame, que teve seis jogos) depende apenas do sucesso de bilheteria de “Retribuição”.
“Já tenho algumas ideias em mente, mas Hollywood é assim, preocupada apenas com o fluxo do caixa, não com arte. Eu só me preocupo em fazer um bom filme”, comenta o cineasta, que resume da seguinta maneira a longevidade da franquia: “A gente nunca fez um filme pensando em um próximo. Esse filme pode ser encarado como um final, o importante é ele ter um resultado satisfatório”.
Caso o último filme seja aprovado, Anderson não poderá contar com Milla ainda em 2012. A atriz afirma que não pretende fazer cinema neste ano para se dedicar aos filhos. Um álbum de músicas, porém, não está descartado.
“Só queria pegar meus filhos na escola este ano, mas tenho muitos amigos músicos e um estúdio de gravação em casa. Quem sabe sai um EP até o final do ano”, adianta Milla, que em 1994 lançou o álbum de estúdio “The divine comedy” – o single “Electric sky” já está disponível no YouTube, aliás.
“Descobri que posso fazer as mesma coisas alternativas que gostava de fazer quando jovem aos 36 anos e ainda ser relevante para uma audiência adolescente”, resume a atriz, ex-modelo e também designer.
Residente Evil 5: Retribuição estreia em 14 de setembro de 2012.
Matéria escrita por Gustavo Miller, do site G1.
Puxa vida, encarar que Resident Evil pode acabar é um choque. A culpa disso é a pirataria que interfere nos lançamentos. Se um filme está no cinema eles sempre dão um jeito de gravá-lo mesmo com imagem de cinema e saírem vendendo em cada rua.
ResponderExcluirAcredito que teremos sim um sexto filme, mas o difícil é aceitar que o sexto vai ser o último.